Téco Téco
Ademilde Fonseca
Téco, téco, téco, téco, téco,
Na bola de gude,
Era o meu viver !
Quando criança,
No meio da garotada,
Com a sacola do lado,
Só jogava pra valer !
Não fazia roupas de boneca,
Nem tampouco convivia,
Com as garotas do meu bairro,
Que era natural,
Vivia em poste,
Soltava papagaio,
Até meus quatorze anos,
Era esse o meu mal,
Com a mania,
De garota folgazã,
Em toda a parte,
Que eu passava,
Encontrava um fã,
Quando havia festa,
Na capela do lugar,
Era a primeira,
A ser chamada,
Para ir cantar,
Assim vivendo,
Eu via o meu nome,
Ser falado,
Em todo canto,
Em todo lado,
Até por quem,
Nunca me viu,
E hoje a minha,
Grande alegria,
É cantar,
Com cortesia,
Para o povo do Brasil.
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