O Fantasma da Fome
Juliano e Jardel
Um pobre menino andando sozinho
Seguindo chorando em qualquer direção
Sentindo o asfalto queimando os seus pés
As roupas rasgadas, que decepção
E todos que passam lhe negam um olhar
Procura no lixo um pedaço de pão
Até que o fantasma da fome transforma
O pobre inocente em mais um ladrão
Que destino ingrato lhe foi reservado
Vivendo às margens da sociedade
O mundo tirano lhe nega o direito
De ter um pouquinho de felicidade
A mãe foi apenas a genitora
O pai só Deus sabe onde andará
Ninguém se aproxima pra lhe dar a mão
Por isso ele hoje é mais um ladrão
Comendo os restos que a vida lhe dá
Que destino ingrato lhe foi reservado
Vivendo às margens da sociedade
O mundo tirano lhe nega o direito
De ter um pouquinho de felicidade
A mãe foi apenas a genitora
O pai só Deus sabe onde andará
Ninguém se aproxima pra lhe dar a mão
Por isso ele hoje é mais um ladrão
Comendo os restos que a vida lhe dá
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